EAN é a sequência numérica que faz parte do código de barras de um produto. O EAN de um item é único e intransferível, pois é o que identifica qual é o modelo do produto, seu país de origem, fabricante, entre outros dados importantes.
Se você está se perguntando o que é EAN, provavelmente está criando ou cadastrando um produto novo em alguma plataforma, não é mesmo?! Por isso, neste post vamos te contar o que é EAN, para que serve, como encontrar ou criar um.
EAN é a sigla para o termo “European Article Number”, que traduzindo livremente fica “Número de Artigo Europeu”. EAN é uma sigla antiga, atualmente é utilizado o termo código GTIN que significa “Global Trade Item Number”, código criado e controlado pela empresa GS1.
Assim como cada ser humano tem um documento com um número para identificá-lo, os produtos possuem o EAN que é o código numérico para detectar informações do seu país de origem, modelo, contato da empresa fabricante, entre outros dados.
Todo produto que possa ser precificado, pedido ou faturado em qualquer categoria da cadeia de suprimentos precisa ter o código EAN (atual GTIN).
É necessário que cada tipo de variação de um produto tenha um código exclusivo.
Por exemplo, se você vende calças, cada modelo e variação (como cor ou tamanho, por exemplo) deve ter um EAN diferente. Ao definir o EAN da calça da marca X, modelo skinny, tamanho 36 e cor azul, esse código será o mesmo sempre, quer seja usado no Brasil, em Paris, no Japão ou em qualquer outro lugar do mundo.
Marketplaces como Mercado Livre, Americanas.com, Shoptime.com e Submarino exigem que os vendedores informem o código EAN (atual GTIN) para anunciar seus produtos nas plataformas.
Não pense que basta inventar um número aleatório para identificar seus produtos e gerar um código de barras. A sequência numérica do EAN tem um sentido e deve ser registrada na GS1 pelo fabricante do produto.
A responsabilidade de criar o código de barras EAN de um produto é do fabricante ou distribuidor de um produto. Caso você seja revendedor, pode solicitar que o fornecedor envie o código de barras. Não indicamos que revendedores criem o código EAN do produto, pois é uma responsabilidade do dono da marca.
Na grande maioria das vezes, o código EAN está na embalagem. Caso não esteja, você pode solicitar o código para o fabricante ou fornecedor, ou em último caso pesquisar o código com outros vendedores que estão vendendo o mesmo produto que você.
Caso o produto seja artesanal, então o vendedor pode se filiar ao GS1 Brasil e criar o código de barras de seus produtos para se adequar às normas, poder anunciar nos marketplaces e ter seu item identificado no mundo todo.
O EAN é uma sequência numérica que carrega dados dos produtos. Por essa razão não é um código criado aleatoriamente, mas possui um motivo nos dígitos usados, além de ser gerado e registrado pelo GS1 Brasil para que seja válido e reconhecido no mundo todo.
O EAN ajuda no controle e rastreio dos produtos, sendo possível verificar informações como prazo de validade dos produtos e contato do fabricante.
Como todos os produtos que são comercializados precisam do código de barras EAN, para aparecer no Google Shopping e anunciar na grande maioria dos marketplaces também é necessário informar o EAN dos seus produtos.
O código de barras EAN também proporciona agilidade para a operação do estoque e venda em pontos físicos, pois é possível utilizar o leitor de código de barras na separação e envio dos itens para obter todas as informações no sistema rapidamente, impedindo que o colaborador precise consultar preços e digitar todos os dados dos produtos em alguns procedimentos da empresa, por exemplo.
Inclusive, para quem usa o Hub de Integração do Ideris para gerenciar a operação nos marketplaces e loja virtual, pode utilizar o celular para escanear o código de barras dos produtos e agilizar a separação e envio - sem a necessidade de equipamento próprio de leitor de código de barras!
O código de barras EAN já nasceu com o intuito de facilitar as operações e obter dados dos produtos, mas seu formato era bem diferente do que conhecemos hoje.
A história do EAN começou em 1948 com o engenheiro Joseph Woodland que tentou criar símbolos simples que, quando escaneados, mostrassem uma sequência numérica. O primeiro modelo de código de barras ainda não recebia esse nome, pois era em formato de um alvo com círculos de diferentes espessuras que foi patenteado como "aparato de classificação" em 1952. Porém, esse modelo foi pouco usado devido as ferramentas para usá-lo serem muito caras na época.
20 anos depois, em 1973, o empresário Alan Habermam percebeu que os supermercados precisavam de uma solução para acelerar o tempo de permanência do cliente nos caixas e diminuir o tamanho das filas.
Foi então que Alan junto com um grupo de empresários do segmento de supermercados criaram uma lista de requisitos para um símbolo funcional e acessível na identificação dos produtos e solicitaram a criação para 14 empresas diferentes.
Uma das empresas que recebeu a missão de projetar o código de barras foi a IBM, onde George Laurer trabalhava e ficou responsável por desenvolver a solução. Diferente do "aparato de classificação" de Joseph Woodland, George propôs um símbolo retangular que armazenava mais informações e ocupava menos espaço nas embalagens dos produtos.
O projeto de George Laurer da IBM foi aprovado pelo grupo de empresários e assim nasceu o código de barras nomeado como Universal Product Code, ou UPC, que inspirou a criação de outros códigos usados mundialmente como o código EAN (atual GTIN) e o QR Code.
SKU significa “Stock Keeping Unit”, termo em inglês que pode ser traduzido como “unidade de manutenção de estoque”. É um código único de cada produto dentro de uma empresa.
A principal diferença entre SKU e EAN é que cada empresa revendedora cria o seu próprio código SKU gratuitamente para organizar seu estoque, sem necessidade de registrar em um órgão oficial ou usar o mesmo código de outras empresas como acontece com o EAN, que deve ser criado na GS1 pelo fabricante do produto, pois o código deve ser exclusivo de cada item para ser usado no mundo todo.
O código SKU pode ser formado por número e/ou letras, enquanto o EAN é composto apenas por números e o símbolo em barras.
A função do SKU é agilizar e evitar erros no estoque, além de facilitar a identificação e organização dos produtos em plataformas de gestão de estoque ou hub de integração de marketplaces, por exemplo.
Funciona desta maneira: cada produto do estoque tem um código SKU único. Ao cadastrar o produto, registrar retiradas, gerar Nota Fiscal manual, entre outros processos, ao invés de digitar na busca o nome completo de cada produto, você procura pelo SKU. Por exemplo, não precisa digitar “camiseta vermelha gola V marca X”, você busca pelo código SKU que a empresa criou: “CVGVX”
É ideal que o SKU seja identificado de uma maneira lógica, diferente do EAN que é detectado por um leitor de código de barras.
Cada revendedor pode criar o código SKU dos produtos de acordo com a lógica praticada pela sua empresa.
Em geral, é preciso considerar alguns pontos na hora de criar o SKU para que o código cumpra sua função de facilitar a gestão de estoque e outros procedimentos:
Para compreender mais sobre SKU, você pode assistir ao vídeo que preparamos para você.