Sem custo inicial e com grande visibilidade, os marketplaces são excelentes portas de entrada para começar a vender no e-commerce. Em algum momento, porém, talvez você sinta necessidade de também ter sua própria loja virtual para aproveitar o máximo de oportunidades em diferentes canais de vendas.
Considerando que os marketplaces têm quase 80% de participação no faturamento do comércio eletrônico, o ideal é não abandonar esses espaços, mas sim apostar na operação multicanal. Um bom case é a Ciclista Store. Especializada em roupas e acessórios para ciclismo, mantém sua loja virtual e continua marcando presença no Mercado Livre.
A estratégia tanto vale a pena que marcas fortes seguem esse modelo. A Apple, por exemplo, vende em seu próprio canal (iPlace) e também em grandes marketplaces como Submarino e Magazine Luiza.
Claro que nomes consolidados têm mais facilidade, mas quem disse que você não pode se inspirar? Pensando nisso, reunimos cinco passos para fortalecer sua marca no e-commerce e aumentar as vendas com maior margem de lucro. Acompanhe! 😃
Para não condicionar suas vendas online apenas aos marketplaces, o primeiro passo é criar uma marca própria. Processo completo: branding, nome, logo, padrão de identidade visual, slogan, posicionamento de mercado, perfil do público-alvo, etc. O ideal é contratar uma agência especializada para iniciar com o pé direito – veja como investimento e não como despesa.
Se você já possui uma marca, mas ainda não investiu para que ela tenha mais autonomia no e-commerce, é importante fazer um diagnóstico minucioso para avaliar a necessidade de possíveis mudanças.
Descubra como os clientes veem sua empresa e qual avaliação fazem sobre seus produtos e atendimento. Um bom método é enviar breves questionários por e-mail (lembre-se de inserir espaço para sugestões) e conceder algum benefício para quem responder, como cupom de desconto ou frete grátis na próxima compra.
Reúna a equipe para um brainstorming honesto a fim de identificar pontos fortes e fracos; erros e acertos; oportunidades perdidas; listar os principais concorrentes; analisar rendimento, performance e capacidade de escalonar vendas. Essas e outras questões podem ser determinantes para seu posicionamento de marca.
É verdade que criar uma loja virtual exige despesas maiores do que a parceria com marketplaces, mas hoje em dia existem soluções com preços e funcionalidades para atender a todo tipo de necessidade e orçamento. Pesquise bem e escolha uma plataforma de loja virtual com bom custo e benefício. Se possível, converse com outros sellers para conhecer seus feedbacks.
Construir uma loja virtual não se resume à estética da página. A navegabilidade deve ser ágil e intuitiva, com menu organizado, barra de pesquisa inteligente, simulação de frete, imagens de boa resolução e informações claras e úteis. Esses cuidados são essenciais para a boa experiência dos usuários.
Há outros dois quesitos muito relevantes que o seu canal de vendas deve cumprir: segurança de dados e métodos de pagamento diversificados. Quando você garante a privacidade do seu cliente, ganha um voto a mais de confiança. Já a pluralidade nas formas de pagar (boleto, Pix, cartões de débito e crédito de várias bandeiras, transferência) ajuda a atender mais pessoas.
Quem trabalha com e-commerce está acostumado a acompanhar métricas, mas uma delas merece atenção especial: abandono de carrinho. O usuário está quase concluindo o pedido e, de repente, desiste da compra. Estude esses casos para entender o que está acontecendo.
Frete alto? Preço muito acima da concorrência? Desconto não aplicado? Investigue os abandonos de carrinho para descobrir se é algo que você pode ajustar na estrutura ou nas estratégias da sua loja virtual. Às vezes as pessoas só estão indecisas ou com pressa, bastando uma boa ação de remarketing.
Facebook, Instagram, Twitter, TikTok, Snapchat. Essas são as principais redes sociais do momento – e você precisa utilizar pelo menos uma para sua loja virtual. Os benefícios vêm a médio e longo prazo: proximidade com clientes e prospects, humanização e lembrança de marca, vendas.
Existem, ainda, o Pinterest (ótimo para reunir imagens de referência e inspiração), LinkedIn (com caráter mais profissional/corporativo), YouTube (pode ser utilizado para vídeos instrutivos) e WhatsApp (funciona como SAC e como plataforma de vendas).
Não existe fórmula mágica para ganhar notoriedade nas redes sociais, mas as principais dicas para aproveitar esses espaços são:
Importante destacar que nem sempre o investimento gera conversão em curtidas na página ou compras no seu e-commerce – e está tudo bem! Publicações pagas são um teste constante até você encontrar o que dá mais certo. É preciso experimentar!
O inbound marketing é a principal escolha entre os empresários que querem fortalecer sua marca na internet. Essa metodologia funciona muito bem, envolvendo o público-alvo por:
Em resumo, o inbound marketing entende que a conversão de visitantes em clientes se dá por meio de conteúdo e informação. Isso significa que não basta disparar e-mail marketing ou criar anúncios, mas sim criar uma relação de fidelidade com sua clientela. Como? Sendo importante para ele.
A opinião dos especialistas em negócios é praticamente unânime: é mais caro e demorado atrair novos clientes do que fidelizar clientes antigos. Manter um laço de confiança com as pessoas é vantajoso para eles (sentem-se seguros comprando de você e ainda indicam para amigos) e também para sua loja virtual (maior índice de recompra e tíquete médio, menor investimento nas etapas de atração e conversão).
Investir no pós-venda não significa lotar as caixas de e-mail diariamente com promoções. É a atenção aos detalhes: enviar mensagem pedindo avaliação da experiência, resolver solicitações de troca/devolução sem muita burocracia, oferecer benefícios e descontos personalizados, etc.
O bom pós-venda é aquele que consegue cuidar da imagem da marca TAMBÉM quando acontece uma situação negativa. Hora ou outra você terá problemas como atraso na entrega, produto danificado ou cobrança duplicada, mas o modo como contorna o incidente diz muito sobre a empresa – inclusive se ela está realmente engajada na satisfação dos clientes.
Então, pronto para fortalecer sua marca no e-commerce? 😉