Em qual marketplace vender seus produtos? Para essa pergunta não existe uma resposta padrão, pois sempre depende do nicho de cada negócio, do perfil de público-alvo, dos objetivos de cada empresa, entre outras questões que vamos te apresentar neste post para te ajudar a entender como escolher em qual marketplace vender!
Existem marketplaces de nicho que são mais fáceis de entender se são para o seu negócio ou não, como a MadeiraMadeira e Leroy Merlin que são focados na venda de artigos para casa; mas também há os marketplaces de departamentos que permitem as mais diversas categorias de produtos, como o Mercado Livre, Magalu e Amazon que vendem móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, artigos de moda e beleza, entre uma infinidade de outros itens. Porém, não é porque um marketplace permite o seu tipo de produto que necessariamente é perfeito para comportar a sua loja, existem outros fatos que você deve considerar.
Os marketplaces possuem seus nichos de produtos, mas também não permitem a comercialização de determinados itens. Por isso, como primeiro passo da sua lista para escolher em qual marketplace vender, confira se a plataforma permite a venda dos seus produtos e se faz sentindo com o seu negócio.
Por exemplo, a Dafiti é um marketplace focado em moda, mas não é por essa razão que faz sentido para todas as lojas de roupas venderem nessa plataforma. Para uma marca de moda que visa se posicionar como grife e trabalhar muito o seu branding não faria sentido vender na Dafiti que trabalha com roupas e preços mais populares.
Outro exemplo, um vendedor que trabalha com brechó não pode vender na Dafiti, pois a plataforma não permite itens usados. Para comercializar produtos de segunda mão é possível utilizar a Shopee, Mercado Livre e Enjoei, mas é necessário sempre se atentar às regras de cada site.
Estude se seus clientes em potencial compram nos marketplaces que você está analisando. Para isso, você pode fazer pesquisas com uma porcentagem do seu público-alvo ou conferir os dados fornecidos pelos próprios marketplaces do público que acessa a plataforma.
Imagine um lojista de eletrônicos de alto nível que possui um perfil de cliente mais conservador. O seu público compra de marketplaces mais consolidados que estão há muitos anos no mercado brasileiro, como Americanas, Casas Bahia e Ponto Frio, e não se arrisca a investir um valor alto em produtos nas plataformas mais novas, como Wish e Shopee, por exemplo. Então, no caso desse lojista, faria sentido anunciar nos marketplaces de marcas mais antigas e conhecidas pelo seu público.
A marca do marketplace é um dos fatores que justificam que milhares de vendedores anunciem neles, e que bilhões de consumidores comprem nesses sites. Amazon, Magalu, Submarino, entre tantos outros que são muito conhecidos pelos brasileiros fazem com que os clientes se sintam mais seguros comprando através dessas empresas mais conhecidas.
Por essa razão, quando estiver escolhendo em qual marketplace vender, pesquise se a marca que está no seu radar é conhecida, confiável e bem-vista pelo público brasileiro. Não confie a venda dos seus produtos a marketplaces poucos conhecidos ou sem credibilidade no mercado online.
Confira nos sites dos marketplaces os dados de visitas e vendas que eles costumam ter diariamente. Os maiores marketplaces do Brasil costumam disponibilizar esses dados nas páginas voltadas para os lojistas.
Na maioria dos casos, o vendedor não recebe o valor da sua venda imediatamente quando alguém compra seu produto no marketplace. Os sites fazem repasses em períodos específicos que podem ser diários, quinzenais, mensais ou de outra maneira, varia muito em cada marketplace e no acordo do parceiro com a plataforma.
O tempo de repasse de valores não costuma ser um impedimento para vender em um marketplace, mas é algo a ser considerado no momento da escolha para que o lojista possa se organizar financeiramente.
Outro critério muito importante é conferir a quantidade da comissão que os marketplaces cobram por venda. Sempre haverá um tipo de cobrança pelas vendas, afinal a empresa está fornecendo uma plataforma bem estruturada e muito acessada para que os lojistas anunciem, então nada mais justo elas receberem uma comissão pelas compras para que continuem mantendo o site no ar e ajudando milhares de vendedores.
O valor da comissão é algo que deve ser analisado para checar se vale a pena vender em determinado marketplace, ou se o lojista precisará alterar o valor do produto para não sair no prejuízo, por exemplo.
Um dos grandes benefícios dos marketplaces são as campanhas gigantes promovidas por eles para gerar ainda mais vendas na plataforma. Então, confira que o marketplace que você está analisando costuma investir em publicidade e promover ações entre os lojistas em datas importantes, como Black Friday.
Se você utiliza um ERP e/ou um Integrador de Marketplace, confira se o marketplace que você está avaliando integra com essas ferramentas para que sua operação continue organizada.