Confira algumas dicas para criar sua marca própria e montar um plano de negócio de sucesso.
O marketplace permite conectar pequenos lojistas e consumidores de todo país e até mesmo do mundo. É uma opção barata e acessível já que os custos estão, quase sempre, atrelados a quantidade de vendas, além de permitir a validação do negócio e gerar escala em pouquíssimo tempo utilizando o poder de divulgação das grandes marcas que operam neste modelo.
Entretanto, é necessário traçar uma estratégia de diferenciação que permita que sua empresa sobreviva em um mercado cada vez mais concorrido. O caminho mais natural passa pela criação do seu próprio site, mas podemos ir além e criar vantagens competitivas mais duradouras para o seu negócio. Esta é a ideia central deste texto: mostrar as vantagens e desvantagens de ter sua marca própria e especular caminhos que podem ser explorados até mesmo por empresas bem pequenas e que não possuem um capital significativo para investimento.
Saber qual produto vender é uma das principais perguntas que todo empreendedor deve responder durante a criação da sua marca própria. Para isso, há três principais caminhos que podem ser seguidos: fabricação própria, importação ou terceirização de produção.
Vantagens: controle sobre a cadeia produtiva; garantia de qualidade; maiores margens.
Desvantagens: custos com linha de produção; escalabilidade atrelada a estrutura da fábrica; eventual dificuldade com preços de matéria-prima, caso a quantidade produzida seja muito pequena.
Vantagens: sem custos com operação fabril; terceirização de mão-de-obra; acesso a equipamentos de última geração sem necessidade de investimentos em infraestrutura, já que este custo é do fornecedor internacional.
Desvantagens: tempo de importação longo, variando de 90 a 180 dias (necessidade de capital de giro); flutuação cambial e frete marítimo, altamente instáveis; custo final da mercadoria totalmente atrelado a quantidade importada, quanto mais produto, menor o custo, o que pode gerar problemas com concorrentes mais capitalizados.
Em tradução literal, white label significa “etiqueta branca”, e nada mais é que comprar o produto de algum fabricante e simplesmente substituir a embalagem por uma que contenha a sua marca própria.
Vantagens: sem custos fixos atrelados a produção fabril; facilidades de armazenamento e compra, já que as quantidades podem ser fracionadas junto ao fabricante; agilidade no lançamento de produtos, já que a produção é terceirizada.
Desvantagens: dependência do fornecedor do produto (no cenário ideal, tem-se mais de um fabricante para cada item); custos mais elevados, já que existe a margem de lucro da empresa parceira adicionada ao custo do produto; exigência de estrutura própria de pesquisa, desenvolvimento e controle de qualidade para não criar problemas atrelados a sua marca própria.
Uma vez que você define a forma de “produção” dos produtos da sua marca própria, é preciso definir as estratégias de marketing e vendas. O ideal é que seu site próprio sempre tenha as melhores condições para compra do produto. Também é importante não deteriorar o preço de venda do seu produto, para garantir margens sadias.
Conheça estratégias de precificação que ajudam a manter a margem de lucro e geram valor para os seus produtos. Ao invés de reduzir o preço de venda, opte por alguma dessas estratégias:
Espero que essas dicas ajudem na criação da sua marca própria e a formular uma estratégia de vendas no seu site próprio e nos marketplaces que garanta a manutenção da sua lucratividade e a percepção de valor da sua marca, além, é claro, de diferenciar-se dos seus concorrentes!
Para acessar mais conteúdos acompanhe o blog do Ideris e siga também o Instagram do @raulovendedor, autor convidado deste post. Também tem conteúdo na minha página pessoal do Linkedin: procure por Raul Prado.
Abraços e até a próxima! Tchau!