O Cadastro Nacional de Produtos (CNP) é um serviço prestado pela GS1 Brasil - uma organização multissetorial sem fins lucrativos – para padronizar e otimizar diversos processos na cadeia de distribuição. Por meio do CNP, é possível rastrear qualquer produto e conferir sua ficha técnica a partir do número do código de barras.
O uso do CNP facilita o cadastro de produtos e facilita a busca, tanto internamente quanto nas plataformas de parceiros. Por isso, essa é uma ferramenta essencial no dia a dia do relacionamento com marketplaces e plataformas de e-commerce.
Para empresas que operam em múltiplos canais de venda, a falta de um cadastro padronizado pode gerar inconsistências nos dados, dificuldades na integração entre sistemas e até problemas na experiência do consumidor. O CNP resolve essas questões ao oferecer um banco de dados estruturado e atualizado, garantindo que todas as informações estejam alinhadas entre diferentes plataformas e parceiros de negócios.
Além da organização interna, o uso do Cadastro Nacional de Produtos tem impacto direto na gestão de estoque, precificação e estratégias de mercado. Com dados mais confiáveis e acessíveis, as empresas conseguem melhorar a rastreabilidade dos produtos, reduzir erros em anúncios e garantir que as informações cheguem de forma clara e padronizada aos consumidores finais, fortalecendo a relação com o mercado.
Neste artigo, vamos explorar o que é o CNP, como ele funciona e de que maneira sua empresa pode se beneficiar dessa ferramenta para tornar suas operações mais eficientes, seguras e escaláveis.
Se você busca mais precisão e controle sobre seus produtos, o CNP pode ser a solução ideal.
O Cadastro Nacional de Produtos é uma plataforma gerida pela GS1 Brasil para facilitar o gerenciamento de produtos e a criação dos códigos de barras. No CNP, o fornecedor cadastra cada SKU individualmente, adicionando informações como peso, dimensões e imagens. Uma vez preenchido o cadastro, o sistema gera um número de código de barras, que será usado para a comercialização do produto.
Esses dados ficam disponíveis, por meio do CNP, para consulta por varejistas parceiros, plataformas de e-commerce, consumidores e a Secretaria da Fazenda (Sefaz) de cada estado brasileiro. Dessa forma, o Cadastro Nacional de Produtos garante uma base única de dados, o que evita duplicidade de informações, oferece mais controle e segurança no manejo desses dados e amplia a visibilidade desses produtos no mercado.
Para ter acesso ao CNP, você precisa ser associado à GS1 Brasil. Para solicitar acesso às funcionalidades do Cadastro Nacional de Produtos, você deve acessar o site www.gs1br.org e seguir as instruções. A GS1 Brasil é uma organização multissetorial sem fins lucrativos que implementa padrões de identificação de produtos, como códigos de barras e RFID.
Utilizar o Cadastro Nacional de Produtos traz uma série de vantagens para negócios de todos os tamanhos e segmentos. Entre seus principais benefícios estão:
O CNP reúne as informações dos produtos cadastrados em um só lugar, criando um banco de dados único que garante a integridade dos cadastros e melhora a comunicação da indústria com o varejo – e todos os intermediários na cadeia de distribuição. Como todos os registros do produto estão concentradas em um só lugar, há mais acessibilidade e facilidade na hora de trocar conhecimento.
O CNP traz uma redução de custos considerável no processo de registrar informações de produtos ao longo da cadeia de suprimentos. O cadastro em marketplaces, por exemplo, se torna muito mais simples, uma vez que todas as informações estão disponibilizadas em uma única base de dados.
Além disso, a ferramenta é gratuita para os associados GS1 Brasil e não exige elementos complementares, como outros recursos de registro. Também é possível importar listas já existentes usando uma planilha de Excel ou integrando por meio de uma API, facilitando ainda mais toda a etapa de cadastro de produtos.
Esse ganho é potencializado quando se usa um hub de marketplaces, que centraliza o relacionamento de um seller com diversas plataformas de vendas digitais. O uso de um hub como o Ideris acelera o cadastro e a gestão de produtos em plataformas, diminuindo o custo e o tempo de upload de informações para diversos sistemas.
Tanto para negócios pequenos como para grandes indústrias, o uso do CNP aumenta a profissionalização do negócio. Hoje, cada vez mais parceiros e clientes exigem transparência e visibilidade a respeito das transações. Especialmente nos marketplaces, é necessário cumprir uma série de requisitos e processos operacionais para vender nas plataformas – o CNP ajuda a alcançar o nível de compliance esperado dos sellers.
O código GTIN é atribuído a qualquer produto ou serviço que possa ser precificado, pedido ou faturado em qualquer categoria da cadeia de suprimentos. A sigla é uma abreviação de “Global Trade Item Number”, desenvolvido e controlado pela GS1 Brasil a partir dos dados disponíveis no Cadastro Nacional de Produtos.
Os GTINs podem ter diferentes tamanhos - 8, 12, 13 ou 14 dígitos -, utilizando ainda qualquer uma das quatro estruturas de numeração:
Além dos GTINs, leia também no blog Conexão E-commerce sobre os códigos UPC e NBM.
É o Código Universal de Produtos (UPC), o mais comum código de barras presente na embalagem dos mais diversos produtos. Foi criado pela empresa Uniform Code Council (UCC) e, se um fabricante quer implementar essa classificação em seus produtos, precisa de autorização e deverá pagar uma taxa anual pelo serviço.
A Nomenclatura Brasileira de Mercadoria (NBM) foi substituída em 1995 pela Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) – criada para facilitar o crescimento do comércio internacional na região (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). Ele segue as diretrizes da metodologia “Sistema Harmonizado de Classificação de Mercadorias”, que, além de estabelecer critérios de tributação, padroniza a descrição de produtos.
O Cadastro Nacional de Produtos (CNP), os códigos GTIN e códigos de barras são alicerces para o desenvolvimento de operações varejistas bem estruturadas, sólidas e eficientes. Sem o CNP, cadastrar os produtos em um e-commerce ou em um marketplace se torna muito mais trabalhoso e sujeito a erros.
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